Mariana Rocha
A contaminação por agrotóxicos em Mato Grosso do Sul será o tema do seminário Água: Fonte de Vida, realizado na próxima sexta-feira, 22, na Cidade Universitária, em Campo Grande. O encontro organizado pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, em parceria com a Superintendência-Geral de Atenção à Saúde do Estado e a Superintendência do Instituto Brasileiro do Meio-Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis.
O evento será realizado na mesma data em que é celebrado o Dia Mundial da Água, instituído no Brasil pela Organização das Nações Unidas, em 2024, o tema escolhido pela ONU é Água para a Paz” , a escolha reflete a crescente compreensão da interconexão entre a água, a segurança, o desenvolvimento sustentável e a paz mundial.

Durante o Seminário acontecerão palestras com profissionais que desenvolvem pesquisas da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal, da Fundação Nacional dos Povos Indígenas, da Embrapa, do Ministério Público Estadual, Ministério Público do Trabalho, do Instituto SOS Pantanal, além de docentes da UFMS e da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD).
As inscrições devem ser feitas através do formulário disponibilizado pela organização (Clique para acessar).
Agrotóxico na água
Em 2022, testes realizados pelo Sisagua (Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano), do Ministério da Saúde, identificaram a presença de 27 tipos de agrotóxicos na água tratada distribuída em seis cidades de Mato Grosso do Sul, são elas: Rio Brilhante, Deodápolis, Itaporã, Maracaju e Nova Alvorada do Sul.
O debate é sensível, pois envolve a base econômica de Mato Grosso do Sul e o direito fundamental à água potável, no entanto, é preciso construir um denominador comum, pois a agua desempenha um papel crucial na estabilidade e prosperidade de comunidades, regiões e países inteiros.