Rancor & Ano Eleitoral: o rancor é um tipo de emoção negativa que pode se manifestar como hostilidade ou desejo de vingança, apesar de alguns gestores dizerem que “não guardam mágoas”, não é sempre assim. Neste ano eleitoral diversos prefeitos em Mato Grosso do Sul vão tentar a reeleição. Alguns muito bem avaliados, outros tropeçando numa rejeição que eles mesmos construíram. No caminho, vereadores de base e oposição serão responsáveis pelos pelotões de campanha. Em Dourados, a “turma do Alan” está tão forte quanto sua própria rejeição. Seu partido, o Progressistas, saiu de uma vereadora (Tânia Cristina, agora, no PSDB) e angariou outros 6 novos legisladores. Jogada política de quem está no jogo, sem dúvidas. A chapa do PP ficou pesada, mas, uma das estratégias é que o “Pelotão da Base” saia defendendo a proporcional com unhas e dentes. Já o pelotão de oposição tem os 6 Tucanos comprometidos com o pré-candidato à Prefeito Marçal Filho. Já os outros 7 vereadores que fecham a conta dos 19 começam a se posicionar. No entanto, na trilha de uma campanha não basta que os mandatos se manifestem, há necessidade de uma posição partidária! PT terá candidatura própria, PL, também. Já o União Brasil, o Republicanos, o Movimento Democrático Brasileiro e o Partido Socialista Brasileiro vão precisar dizer em qual dos projetos estarão!
Eleição de Comunicadores: Com o advento das redes sociais os pré-candidatos precisam se comunicar de maneira eficiente na internet. Além das reuniões e visitas, vão ter que se desdobrar para encontrar os rumos dos seus conteúdos. Na corrida eleitoral de 24, sem dúvidas, os comunicadores já saem na frente. Inclusive, em Dourados o pleito deste ano vai contar com uma série de pré-candidaturas de quem já esteve no rádio, na tv, e nos jornais. Marçal Filho, pré-candidato a prefeito é um dos mais destacados, sua trajetória como proprietário e comunicador da 94Fm é uma das razões que mais implicará no voto do povo douradense. Osvaldinho Duarte (União), Sidney Correa (PSD), Tânia Cristina (PSDB), Neury de Paula (Avante), Cirssão Chocolate (PP), Marcelo Mourão (PL), Nelson Sudário (Podemos), dentre outros.
Tiago & Tetila: O Partido dos Trabalhadores de Dourados fechou a chapa majoritária de pré-candidatura para disputa da prefeitura de Dourados. A dupla, Tiago & Tetila é absurdamente mais forte do que a de 2020, quando Joca e Lourdes Castro compuseram a chapa que pleiteou as eleições onde Alan Guedes (PP) se tornou o vigésimo quarto prefeito de Dourados. Em 2020 se Elias Ishy fosse de fato o candidato a prefeito, talvez, o resultado, fosse a eleição de Barbosinha. Mas, isso são apenas suposições. Em 2024 o professor e advogado Tiago Botelho disputará a cadeira de prefeito com nada mais nada menos que José Laerte Cecílio Tetila. Tetila é um dos mais saudosos administradores da história da cidade de Dourados, o geógrafo governou o município de dourados por 8 anos (2000-2008). Tetila tem o respeito de muita gente: funcionalismo público, professores, pessoas de centro, pessoas de direita, pessoas de esquerda. Enfim, Tetila completará 77 anos no próximo domingo (7) e sua experiência, sem dúvidas, vai dar outra forma para a campanha de 2024.
Alça da Tesoura e a aliança imbatível PP/PL/PSDB: O Partido Liberal de Mato Grosso do Sul vive mais uma crise. Desta vez, o Deputado federal mais bem votado no MS, Marcos Pollon (PL), foi o grande protagonista. Toda a confusão se deu após um vídeo de Pollon, onde ele diz que não faz alianças com o PSDB em hipótese alguma e se lançou, sem o aval da nacional, como pré-candidato a prefeito na capital. Pollon afirmou também que o PSDB é a “alça da tesoura do PT” em alusão ao “Teatro das Tesouras”, teoria defendida pelo já falecido Olavo de Carvalho. Pois bem, Pollon era o Presidente do PL-MS mas depois das declarações, consideradas por alguns como “rebeldia”, o Deputado foi substituído, sem muita demora, pelo suplente da Senadora Tereza Cristina, Tenente Portela. Em um vídeo divulgado nesta quinta-feira, 4, o presidente nacional do partido de Bolsonaro falou em uma “aliança imbatível entre PL, PSDB e PP“. Pollon recusou a apoiar o candidato tucano, Beto Pereira (PSDB) que deverá receber o apoio de Bolsonaro na capital, Campo Grande.
