Foto: Galeria de Imagens da Câmara de Vereadores
O líder do governo do Prefeito Alan Guedes(PP) na câmara de vereadores, o pastor Sérgio Nogueira(PP), ex-PSDB, usou a tribuna da câmara de vereadores na última segunda-feira (13) durante a 15º Sessão ordinária, para dentre vários assuntos, criticar o Governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), primeiro político a comandar o estado gaúcho por dois mandatos seguidos.
A crítica do vereador, para além da atuação do político tucano à frente do governo do RS durante a crise das chuvas, alcançou também sua individualidade. Sérgio Nogueira(PP) afirmou que Eduardo Leite (PSDB) “está preocupado com o seu primeiro-damo, aí no seu governo” e disse que não enviará nenhum pix para o governo do político. Eduardo Leite (PSDB) é um dos poucos políticos brasileiros assumidamente gay.
“Cadê esse governador do Rio Grande do Sul? Há 5 anos e 4 meses, governador do PSDB. (…) Um governador do PSDB que colocou uma quantia ínfima, irrisória, para tratar de problemas de enchentes, alagamentos (…). Um governador que agora entra nas redes sociais e pede pix. Aliás, um governador do PSDB!! (…) O senhor não receberá um pix meu, eu posso mandar para APAE, Pestalozzi, as instituições e gaúchos sérios, mas, para você não! O senhor está preocupado com o seu primeiro damo, ai no seu governo”
Ofensas homofóbicas
Sérgio Nogueira (PP) já é conhecido pelas falas polêmicas contra homossexuais.
Em 2014, há dez anos, Nogueira sugeriu colocar pessoas gays em uma ilha por 50 anos, a fala ganhou repercussão nacional e diversas entidades de defesa dos Direitos LGBTQIA+ se posicionaram contra o discurso do vereador, acusando-o de homofobia. Relembre o trecho:
“Coloca numa ilha. Deixa lá quem quer viver a sua homossexualidade, lá numa ilha 50 anos. Coloca duas ilhas, duas ilhas, 50 anos. Daqui 50 anos não tem mais ninguém. Por quê? Porque a família é constituída de pai, mãe; macho, fêmea; homem, mulher; e daí vêm os filhos”
Na época, por meio de nota, a assessoria do vereador, que também é pastor informou que “a ilustração usada pelo vereador jamais sugeriu a segregação dos homossexuais”.