Dengue em MS: 8.252 casos confirmados; investiga 7 mortes

Dengue em MS: 8.252 casos confirmados; investiga 7 mortes

Dengue em MS já registrou 13.551 casos prováveis e 8.252 confirmados no ano de 2025, segundo o boletim da 43ª semana epidemiológica divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES). O documento aponta 18 óbitos confirmados por dengue e outros sete óbitos que seguem em investigação.

Dengue em MS: números atuais e evolução

O balanço epidemiológico mostra aumento de notificações em diversos municípios. Dos 13.551 casos prováveis de dengue, 8.252 foram confirmados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). A confirmação laboratorial e/ou clínica tem permitido mapear áreas com maior transmissão e orientar ações de controle vetorial.

Entre os óbitos já confirmados, as notificações revelam que muitas vítimas apresentavam comorbidades: das 18 mortes confirmadas, 12 tinham algum tipo de condição preexistente que pode ter agravado o quadro clínico. Além disso, sete óbitos permanecem em investigação para esclarecer causa e possíveis fatores associados.

Municípios com óbitos confirmados

O boletim relaciona 16 óbitos confirmados por arbovirose (dengue ou chikungunya) em municípios do estado, com registros em Dois Irmãos do Buriti, Vicentina, Naviraí, Terenos, Fátima do Sul, Dourados, Sidrolândia, Glória de Dourados, Maracaju e Iguatemi. A informação sobre comorbidades reforça a necessidade de atenção especial para pacientes com doenças crônicas.

Chikungunya em MS: situação e sobreposição com dengue

Além do cenário da dengue em MS, o estado também registra evolução nos casos de chikungunya. Até a data do boletim, foram notificados 13.712 casos prováveis de chikungunya, com 7.507 confirmados no SINAN. Entre esses casos, 74 foram identificados em gestantes, um dado que exige acompanhamento clínico rigoroso devido ao risco de complicações materno-fetais.

A sobreposição temporal e espacial entre dengue e chikungunya complica a vigilância e o atendimento, já que os sintomas iniciais podem ser semelhantes. Por isso, a confirmação por exames e a avaliação médica são essenciais para o manejo adequado e para evitar o uso inadequado de medicamentos que possam piorar o quadro.

Recomendações e medidas preventivas

A SES reforça orientações para a população: evitar a automedicação, procurar imediatamente uma unidade de saúde ao apresentar sintomas como febre súbita, dor de cabeça intensa, dor retro-orbitária, dor muscular e nas articulações, além de manchas na pele e sangramentos. O atendimento precoce pode reduzir o risco de evolução para formas graves da doença.

Medidas de controle vetorial continuam sendo a principal estratégia para reduzir a transmissão. Recomenda-se eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti: esvaziar e limpar caixas d’água, tampar recipientes, eliminar água parada em pneus, vasos de plantas e recipientes domésticos. Municípios com maior incidência intensificam ações de bloqueio, nebulização em pontos críticos e visitas domiciliares de equipes de vigilância.

O que fazer em caso de suspeita

Ao perceber sintomas compatíveis com dengue ou chikungunya, a orientação é não tomar anti-inflamatórios ou medicamentos sem prescrição (como AAS) e buscar avaliação médica na unidade de saúde local. Profissionais de saúde avaliarão sinais de alerta e poderão solicitar exames, além de orientar o acompanhamento clínico adequado.

As autoridades de saúde reforçam a importância da participação comunitária nas ações de prevenção: denúncia de pontos com acúmulo de água, adesão às campanhas de limpeza e colaboração com agentes de saúde são medidas fundamentais para controlar a circulação do vetor e reduzir novos casos.

Monitoramento e próximas etapas

O boletim da 43ª semana epidemiológica traz um panorama que exige manutenção de vigilância ativa e de campanhas de educação em saúde. A confirmação de 8.252 casos de dengue em MS e o conjunto de mortes confirmadas e em investigação indicam a necessidade de continuidade das ações de controle, diagnóstico e atendimento. A população deve permanecer atenta aos sintomas e seguir as orientações das equipes de saúde pública.

Este resumo apresenta os principais dados registrados no boletim recente e os principais cuidados que a população e as autoridades devem adotar para reduzir o impacto da dengue e da chikungunya no estado.

Essa matéria usou como fonte uma matéria do site Dourados News

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