COM 59 CASOS CONFIRMADOS, MS JÁ REGISTRA 12 MORTES POR MENINGITE EM 2024

De janeiro até agora, Mato Grosso do Sul registrou 59 casos confirmados de meningite, conforme divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde no Boletim Epidemiológico publicado na segunda-feira (15). Das pessoas diagnosticadas com a doença, 12 tiveram o quadro agravado e morreram.

A análise dos casos confirmados de meningite no Estado revela uma distribuição variada entre diferentes faixas etárias. Das 59 ocorrências, sete foram em crianças menores de 1 ano, um grupo particularmente vulnerável a infecções graves. Outras 10 crianças entre 1 e 9 anos também foram diagnosticadas com a doença.

A faixa etária entre 10 e 19 anos contabilizou oito casos, enquanto a maioria dos casos (20) foi registrada entre adultos de 20 a 39 anos. Já entre 40 e 59 anos, foram notificados 10 casos, seguidos por três casos entre pessoas de 60 a 79 anos e um caso em indivíduos com 80 anos ou mais.

CAUSAS
Conforme a Secretaria de Saúde, a meningite é uma inflamação das meninges, membranas que revestem o encéfalo e a medula espinhal, podendo ser causada por bactérias, fungos, vírus ou parasitas. As meningites de origem infecciosa, especialmente as bacterianas e virais, são de particular preocupação para a saúde pública devido ao seu potencial de gerar surtos e à gravidade dos sintomas.

SINTOMAS
Os sintomas de meningite podem variar, mas frequentemente incluem febre alta, dor de cabeça intensa, rigidez no pescoço, náuseas, vômitos, sensibilidade à luz e confusão mental. Em casos graves, a meningite pode levar a complicações sérias, como danos neurológicos permanentes e morte, especialmente se não for tratada rapidamente.

VACINAÇÃO
A Secretaria Estadual de Saúde reforça a importância da vacinação como uma das principais medidas preventivas contra a meningite. Para as formas bacterianas, como a meningocócica, a vacinação é fundamental para prevenir surtos e proteger populações vulneráveis. Além disso, a adoção de boas práticas de higiene, como lavar as mãos regularmente e evitar compartilhar utensílios pessoais, pode ajudar a reduzir a transmissão de agentes infecciosos.

Fonte: Dourados News
Por: Cristina Nunes
Credito: Agência Brasil

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