Cão farejador localiza 4,7 kg de drogas em encomendas

Cão farejador localiza 4,7 kg de drogas em encomendas

O cão farejador K9-Colt foi decisivo na interceptação de drogas enviadas por encomendas postais durante uma ação fiscalizatória realizada em Campo Grande. Na última terça-feira (7), a Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico coordenou inspeções em transportadoras e agências dos Correios, com o apoio do K9-Colt, que sinalizou a presença de substâncias suspeitas em três pacotes.

Cão farejador K9-Colt e a operação

Durante a fiscalização, os agentes verificaram as embalagens apontadas pelo cão farejador e localizaram aproximadamente 4,7 quilos de entorpecentes. O material apreendido foi identificado preliminarmente como haxixe marroquino e skunk, distribuídos em diferentes volumes dentro das encomendas.

As remessas tiveram origem em cidades da região de fronteira — Coronel Sapucaia e Ponta Porã — e tinham como destino as cidades de Serra (ES), Goiânia (GO) e Campos dos Goytacazes (RJ). Após a apreensão, os pacotes foram lacrados e encaminhados para análise laboratorial, com emissão de laudos preliminares e do respectivo recibo de apreensão, garantindo a cadeia de custódia do material.

Procedimentos após a detecção pelo cão farejador

Quando um cão farejador indica a presença de substâncias ilícitas, a rotina das equipes envolve conferência manual das embalagens, documentação fotográfica, lacração e transporte seguro até o setor responsável pela análise pericial. O objetivo é preservar evidências e assegurar que os resultados laboratoriais possam embasar procedimentos investigativos e, se necessário, ações judiciais contra remetentes e destinatários.

Nesta ação, a Delegacia Especializada adotou essas medidas, registrando a apreensão e encaminhando os itens para exames técnicos que confirmarão a natureza e a pureza das substâncias encontradas. Os resultados servirão como base para as investigações que seguem em andamento.

Impacto e contexto da apreensão com cão farejador

A apreensão reforça o papel das unidades caninas em operações de fiscalização postal e logística. Cães farejadores são treinados para detectar odores associados a drogas e atuam como ferramenta complementar à análise humana, permitindo identificar pacotes com maior probabilidade de conter ilícitos.

A operação integra a “Operação Protetor das Divisas e Fronteiras”, iniciativa voltada ao combate ao tráfico interestadual de entorpecentes. A integração entre delegacias especializadas, equipes de fronteira e unidades de transporte é fundamental para interromper rotas de envio que se valem de serviços postais e empresas de entrega para movimentar drogas entre estados.

Origem e destinos das remessas

Os pontos de origem das encomendas, situados em cidades de fronteira, são frequentemente monitorados por órgãos de segurança em razão da susceptibilidade a rotas de tráfico. As remessas identificadas nesta operação seguiam para destinos em diferentes regiões do país, o que caracteriza o perfil de tráfico interestadual que a operação busca combater.

Próximos passos das investigações

As investigações prosseguem com o objetivo de identificar e responsabilizar os remetentes e destinatários das encomendas apreendidas. Isso inclui análise documental das etiquetas postais, checagem de registros de envio nas transportadoras e apuração de possíveis vínculos entre as remessas interceptadas.

A confirmação laboratorial das substâncias apreendidas permitirá aos investigadores ampliar a linha de apuração e, se comprovado delito, representar por medidas legais cabíveis contra os envolvidos. Além disso, as equipes podem cruzar informações com bases de dados de ocorrências anteriores para identificar padrões e possíveis conexões com outras apreensões.

Relevância do trabalho integrado

A atuação conjunta entre a Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico, equipes caninas e serviços postais demonstra a importância da cooperação interinstitucional no enfrentamento ao tráfico. A utilização de cães farejadores em inspeções rotineiras aumenta as chances de identificar ilícitos antes que cheguem ao destinatário final.

Este caso ilustra ainda a necessidade de vigilância contínua em pontos de circulação de mercadorias e a importância de procedimentos técnicos que assegurem a correta caracterização do material apreendido. As autoridades reforçam que as ações de fiscalização seguirão com foco em interromper rotas de tráfico e responsabilizar aqueles que utilizam serviços postais para o envio de entorpecentes.

Essa matéria usou como fonte uma matéria do site Dourados News

Deixe seu comentário