Mariana Rocha
Em pleno mês de março, conhecido como “Mês da Mulher”, durante a 7ª Sessão Ordinária da Câmara de Vereadores de Naviraí, cidade que fica há pouco mais de 350 km da capital Campo Grande, Antônio Bianchi protagonizou uma das cenas mais lamentáveis da política de Mato Grosso do Sul em 2024.
O vereador Antônio Bianchi do Progressistas de Naviraí usou a tribuna para ultrapassar os limites da crítica e atacar de maneira machista a Prefeita Rhaiza Neme Matos. O vereador fez a seguinte colocação:
“Empurraram essa menina lá e ela não tá dando conta. Eu faço uma pergunta para a população de Naviraí: Se um homem com experiência não dá conta de uma cidade, imagina uma MENINA, imagina uma MENINA. Ela tá perdida (…)”
Na sessão, nenhum outro parlamentar teve coragem e coerência para destacar o machismo na fala do vereador do Progressistas. O silêncio, muitas vezes, age como conivência. A fala machista, também se enquadra como “Violência Política de Gênero” termo ainda pouco conhecido, mas vivido cotidianamente pelas mulheres que estão na política.









