Mariana Rocha- Após alguns dias longe, estamos de volta com a Coluna Radar do Pantanal!
A Dona dos porcos: A participação das mulheres no agronegócio não só melhora suas condições econômicas, como tem um efeito multiplicador nas comunidades rurais. Isso porque as mulheres que têm acesso a recursos e oportunidades econômicas investem seu tempo e sua força de trabalho em suas famílias. Foi observando este potencial que a revista ASUMAS da Associação Sul Motogrossense de Suinocultores trouxe Suzana Simões, a “Dona dos porcos”, uma mulher suinocultora para a capa de sua revista. Ex-gerente de uma loja do grupo Magazine Luiza, Suzana Simões, o marido Nadir e o filho deles, Osvaldo, tocam quatro propriedades rurais: Recanto, Cantinho do Céu, Conquista I, Conquista II no município de Jateí. A soma de toda a produção significa mais de 20 mil suínos. Suzana e sua família são muito importantes para a suinocultura de Mato Grosso do Sul. As mulheres têm assumido papéis de liderança e gestão em unidades de produção de suínos, demonstrando habilidades na implementação de práticas eficientes de manejo e bem-estar animal. Além disso, as famílias passam a se unir em prol do desenvolvimento econômico da região, fortalecendo o pertencimento local e respeito à agricultura familiar e ao agronegócio. Parabéns a toda equipe da revista ASUMAS! Parabéns Suzana Simões!
A CCR-MSVia anunciou mais um reajuste nos postos de pedágio ao longo da BR-163, em Mato Grosso do Sul. A BR-163 é fundamental para o MS, pois conecta importantes cidades do estado, facilita o escoamento da produção agropecuária e melhora a integração com outras regiões do Brasil. A CCR-MSVi deveria duplicar os 845 quilômetros da rodovia entre as divisas com o Mato Grosso e Paraná, mas só 150 quilômetros foram duplicados e a empresa decidiu devolver a concessão. A concessão, instituída durante o governo da Presidente Dilma Rousseff, deveria ser assunto para a bancada federal de Deputados de Mato Grosso do Sul, mas, ao que parece, estão mais preocupados com defesas de suas ideologias ao arrepio das leis penais. A manutenção do contrato com a empresa foi considerada a melhor alternativa pelo Governo Lula, que desistiu da proposta de relicitação prevista na gestão de Jair Bolsonaro (PL). Enquanto isso, o povo de Mato Grosso do sul vai pagar mais caro por um serviço duvidoso. Quem passa pelos pedágios da CCR-MSVias vê, muitas vezes, um só atendente e dezenas de carros e caminhões enfileirados, poucos pontos de duplicação e preços bem salgados! O reajuste possui respaldo em resolução da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), publicada no Diário Oficial da União. Com o novo valor, as tarifas básicas (veículos de passeio) passam a variar entre R$ 6,20 e R$ 9,40.
Cultura do Estupr0: A normalização do estupr0 na sociedade brasileira é um dos pontos mais repugnantes da nossa construção social. A aceitação de comportamentos abusivos como normais ou naturais, especialmente em contextos de gênero, onde a agressividade sexual masculina é vista como um comportamento esperado nos trouxe a um Brasil onde um crime de estupr0 é praticado a cada 8 minutos. A tendência de tratar o estupro e outras formas de violência sexual como um “evento menos grave” deveria nos alertar para o nível da DOENÇA SOCIAL em que vivemos aqui no Brasil. Assim como em uma doença onde os sintomas são visíveis, na cultura do estupr0, os sintomas podem ser: a culpabilização da vitima, a falta de foco nos agressores e a diminuição da gravidade do crime. Todos os sintomas podem ser sentidos aqui e agora. Principalmente no congresso nacional. Um teatro de péssimo gosto e que mostra a necessidade de escolhermos melhor nossos representantes, pois a maioria, deveria seguir carreira na dramaturgia e não no parlamento. Ah! Lembre-se, estuprad0r não é pai.
Marketing EleitoraL & Consultoria Política: Trabalhando com consultorias políticas mais uma vez preciso lembrar aos pré-candidatos(as) que Marketing eleitoral é indispensável e não é “qualquer um” que consegue executá-lo. As redes sociais são uma realidade e você, pré-candidato(a) precisa fazer parte delas. Mas não faça isso de qualquer jeito. Contrate prestadores de serviço que conheçam de política, que sejam organizados e principalmente, que saibam ouvir você pré-candidato(a) e executar as suas ideias. Quem paga mal, paga duas vezes e a internet não é terra sem lei. Cuidado!
Vice tem vez? É bom que tenha. Ser Vice de uma chapa deve representar a capacidade articulação política. A primazia de um(a) VICE é que ele(ela) seja um nome que ajude a “puxar para cima” e não para baixo, como aconteceu na ultima eleição para prefeito em Dourados na chapa do então candidato e hoje vice-governador Barbosinha (PSD). Um vice deve representar também os votos que ainda não são do candidato(a) e ajudar na organização politica de uma campanha. Em muitos locais, vices assumem cargos mais técnicos, mas sem deixar de fazer politica, em outros, brigas no meio do caminho afastam prefeitos e vices, criam grupos apartados em prefeituras e podem dar origem à novas composições políticas. Tudo é uma questão de ter diplomacia. Em Mato Grosso do Sul muitos vices serão candidatos a majoritária e muitas campanhas majoritárias podem perder uma eleição se não souberem escolher minuciosamente um vice. Vice tem voz, vice tem vez.
